quarta-feira, 21 de julho de 2010

SINAIS


Ontem assisti pela 3ª vez o filma, já antigo, do ano de 2002: Sinais, com Mel Gibson. Filme de ficção que mescla suspense e religiosidade. Se eu fosse alienado diria que se trata de uma obra esotérica, nova era, trazendo imagens e mensagens subliminares, coisa do dito cujo, enfim, qualquer coisa; mas como eu digo e entendo que vivemos no mundo mesmo ele estando no maligno, portanto, gosto de ver, ouvir, vestir e comer qualquer coisa que me agrade e me interesse desde que eu tenha sabedoria e discernimento para identificar o que me edifica e o que não me traz bem estar.
E em tudo eu procuro tirar algo de bom, proveitoso, e porque não dizer que podemos ver o agir de Deus em determinadas circunstâncias, como no caso deste filme, e explico o porque.
Se você não assistiu, ou assistiu e não entendeu, este filme conta a história de um reverendo (igreja tradicional norte americana: Presbiteriana, Lutherana, Wesleyana, Metodista ou outra) que perdeu a sua fé em Deus e deixou seu ministério depois da morte de sua esposa num acidente automobilístico. Ele e seu irmão mais novo criam os dois filhos, sendo que o menino é doente pulmonar necessitando de utilizar bombinha de oxigénio e injeções.
O mundo é invadido por seres de outro planeta que vêm para destruir os seres humanos, mas isso é irrelevante, quero apenas chegar num ponto onde um destes ETs invade a sua casa e o menino em estado de choque desmaia ficando sem respiração necessitando de medicamento. É pego por este ser que sentindo-se ameaçado lança um gás venenoso e mortífero no menino. O pai, reverendo, agarra o menino e leva para fora da casa aplicando medicamento, verificando que graças a doença do menino, por estar com os pulmões fechados, não absorveu o veneno.
Aí está o SINAL de Deus, uma enfermidade de nascença salvou a vida do menino, Deus age nas nossas vidas desde o nosso nascimento, todos os acontecimentos cooperam para o nosso bem, desde que O amemos.
Muitas, e muitas vezes reclamamos das coisas ruins ou coisas que não gostaríamos de estar enfrentado, dizendo palavras que demonstram uma falta de fé, e questionamentos à Deus, e não temos capacidades ou fé suficientes para enxergar a mão de Deus até mesmo numa adversidade. Por isso temos que agradecer em tudo nas coisas boas, como nas ruins.
Depois de uma grande tragédia sempre vem as histórias de Livramento: “se eu não tivesse me atrasado estaria naquele avião”, ou “se eu não estivesse doente estaria trabalhando naquele edifício”, etc.

Jó 42:1-6 : “Então respondeu
ao Senhor: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas. Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos. Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.

Wagner Pires

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