domingo, 8 de maio de 2016

FELIZ DIA DA MÃE


E porque não dizer Feliz Dia das Mães para mim?

Assim como muitas mães podem se orgulhar por cumprir o papel de mãe e pai, eu também tenho este orgulho.

Afinal, já são pouco mais de 9 anos executando também as duas funções, e hoje eu digo que posso entender as mulheres em alguns aspectos. E no provérbio popular: "mãe não é quem tem, mãe é quem cria".

Por exemplo quando estão atrasadas para se arrumarem para uma festa, pois foi a última a se preparar depois de escolher a roupa do filho, verificado a casa, e tantas outras tarefas.

Nestes anos de muita responsabilidade e correria no COTIDIANO, mas muita alegria e diversão. Poderia exaltar o companheirismo do meu filho, sempre ao meu lado não apenas nos momentos felizes, mas também nos momentos de preocupação e dor. Companheiro nesta jornada com algumas dificuldades, onde pela segunda vez ele fez a opção de estar comigo. A primeira vez foi na minha separação, foi dele a escolha de ficar comigo.

Nestes 9 anos, a metade deles foram vividos em terra estranha, pois vivíamos somente eu e ele em Portugal, sem parente algum (até posso abrir um parenteses, escolhi voltar ao Brasil para poder estar perto da família e amigos, errei, e feio, posso estar sendo injusto, mas família e amigos é dinheiro no bolso), apenas com alguns amigos, amigos que serei grato eternamente, pois ajudaram em alguns momentos de necessidade. Como por exemplo quando tinha que sair para trabalhar e ele não podia ficar na ama (ama é babá em Portugal).

Me lembro de acompanhá-lo no início das aulas, primeiro ano, acordar cedinho, que dificuldade, para ele e para mim, e no inverno então, quase 0ºC, 6 horas e estávamos de pé, e preparar o pequeno almoço (café da manhã), preparar o material, a lição que foi feita às presas no intervalo do meu trabalho no dia anterior, esperando a carrinha (perua escolar) para levá-lo e trazê-lo de volta na ama, para enfim eu buscá-lo, preparar seu jantar, e como num papel de mãe: escolher o prato que lhe agrada; seu banho, a dolorosas lições de casa (risos), enfim colocá-lo para dormir, ah esta geração "Y": games e internet.

Muito tenho que agradecer às professoras: Saima Salé (1º e 2º anos) que na primeira reunião, do primeiro ano chegou a me emocionar (o que não é muito difícil, fazer-me chorar) com suas palavras e atitude em relação ao meu filho, e Sônia (3º ano). Aos colegas de sala, amigos até hoje, e espero que assim o seja por muitos anos.

Como é difícil ser mãe no momento da enfermidade, é como todos dizem: gostaríamos que a dor passasse para nós. Foram alguns sustos, dois sustos sérios, mas superados. A alta febre, e eu desesperado quando chegou a ter convulsão, a quase internação quando chegou a pegar pneumonia, chorava ele, e eu chorava (não disse que sou chorão!). e hoje um probleminha que já estamos resolvendo.

Ah o papel de mãe quando o filho sai de casa e a preocupação em se proteger e mandar levar uma blusa quentinha, o guarda-chuvas. A preocupação em sair, mas também chegar em casa, o coração parece que fica mais acelerado, enquanto que ele não pate à porta, a cabeça fica em funcionamento, alerta e atento à tudo.

Vivemos agora a sua adolescência, as namoradinhas (exigente e de bom gosto igual ao pai), os alertas e ensinamentos, a preocupação...A vaidade com a forma e aparência, academia, escolher suas próprias roupas (ainda bem que ele é solidário e não se preocupa com marcas).

Não podemos dizer que tal idade é mais difícil, tal geração é mais complicada, para a mãe, filho é sempre filho, não importa a idade que estejamos, não importa a época ou o local em que estejamos; minha mãe é assim, preocupasse com cada um dos filhos, com cada um dos netos, e bisnetos o tempo todo.

Para mim, é divertido lidar com meu filho, esta geração "Y", quem me conhece, sabe que a responsabilidade me diverte. Mesmo nós tendo uma grande diferença de idade, eu procuro viver esta geração. O importante é saber entendê-lo e respeita-lo, fica mais fácil o nosso relacionamento.

Por isso, um feliz dia para todas as mães, mas um feliz todos os dias para mim.

Wagner Pires

sábado, 7 de maio de 2016

RESPEITO ou OBEDIÊNCIA?



Os motoristas deveriam tirar um dia para ser pedestre e sentir a dificuldade que se tem em atravessar uma via na faixa de pedestre.

Como é difícil para os motoristas brasileiros entenderem o que é OBEDECER A LEI e dar prioridade aos pedestres a atravessarem a rua numa faixa de pedestre. Sim, é lei dar preferência para os pedestres atravessarem nas faixas de pedestres, com ou sem semáforo.

Para quem não tem inteligência suficiente, ou não tem respeito, esta foto abaixo exemplifica o que é dar preferência.



Se vai fazer uma conversão à direita ou à esquerda estando o farol, ou semáforo, ou ainda sinaleiro (dependendo da região) estando verde para o condutor, isso quer dizer que DEVE esperar os pedestres atravessarem para depois seguirem.

Interessante é que na Europa, Estados Unidos e Japão é uma atitude de cultura, os motoristas em RESPEITO AO CIDADÃO param para os pedestres atravessarem.

A primeira vez em que cheguei em Madrid, fui atravessar uma avenida com 4 faixas num sentido e 4 faixas no outro sentido, e todos os carros pararam para que eu pudesse atravessar. Em Portugal isso era comum e constante.

Respeito e obediência é uma questão de berço, de educação e cultura - coisas que faltam ao brasileiro.

E ainda querem reclamar dos políticos e governantes!


Wagner Pires