quarta-feira, 17 de abril de 2013

VAIDADE

Até onde vai a loucura da vaidade humana no COTIDIANO!

A economia mundial vive atualmente um 4º estágio.

Tivemos o período do crescimento imobiliário: a obsessão pela casa própria, a expansão, o crescimento imobiliário.
 
Outro período surgiu pós Revolução Francesa com o surgimento da indústria, a criação das máquinas agrícolas, os primórdios de grandes invenções que viriam em sua primeira parte. A segunda fase deste desenvolviemnto econômico surgiu com a tecnologia: o sonho de consumo de todo cidadão - o carro, geladeira, máquina de lavar, rádio, televisão....Por fim o terceiro e último período conhecido como a revolução digital. onde se inicia outro grande período da economia mundial.

Onde tivemos o boom da tecnologia: celular, pc´s, smartphones.

O alvo da economia mundial hoje é o "Bem Estar". Marcas de grife, academias, a prática desportiva, lipoaspiração, implantes, cirurgias plástica, engordar, produtos para emagrecer, comidas naturais e saudáveis, tatuagens, piercings, entre outras.
Até aí, tudo bem, eu mesmo pratico esportes, frequento academia, sou adepto de uma boa alimentação (só não como jiló e quiabo), suco natural.

Mas uma reportagem na TV me deixou indignado, já não bastava este rótulo de exemplo de Top Model onde as mulheres sofrem de bulimia e anorexia, e os homens bombas, verdadeiros talibãs, prontos a explodir, graças às drogas anabolizantes; surge o mais absurdo: TATUAR A PARTE BRANCA DOS OLHOS.

Nada contra tatuar o corpo, eu mesmo só não faço por causa da dor, mesmo que digam que não dói, prefiro não arriscar. Tenho vários amigos e familiares adeptos a tatuar o corpo, amigo tatuador. 

Tatuar os olhos, mesmo que digam que a tinta é especial, a agulha é especial, o tatuador é especial; é um processo irreversível, sem garantia que não haverá dano futuro, além da possibilidade de uma cirurgia mal sucedida (sim, isso é um processo cirúrgico).

Além de todos estes riscos, é simplesmente horroroso. Como fica o relacionamento social de um individuo nestas condições? Família, amigos, trabalho, lazer; no mínimo todos olham, alguns admiram (poucos loucos) e muitas críticas e comentários - talvez até um certo preconceito.

Como diria Drauzio Varela: "O brasileiro é irresponsável com o seu corpo" (ou mais ou menos isso) - e neste caso não só os brasileiros, mas qualquer um que tenha retrocedido em sua cultura de ter seus corpors marcados com a sua "tribo".

Enfim, cada um faz o que quer com o seu corpo, e eu falo o que eu quero.


Wagner Pires