domingo, 28 de março de 2021

NÃO É UM CONTO DA CAROCHINHA


Era uma vez um país que era a 14ª economia no mundo, enfrentava muita dificuldade e era o maior devedor ao FMI.

Certa vez, um analfabeto que não conseguia falar inglês, aliás mal sabia falar o português, dizia adevogado, por exemplo, com muita luta e insistência venceu as eleições e assumiu a presidência.
Transformou aquele país na 6ª maior economia do mundo. Pagou todas as dívidas externa e o FMI e ainda deixou uma reserva de R$ 380 bilhões.
O povo vivia alegre e festivo com churrasco e viagens ao redor do mundo. Compravam carros e casas, seus filhos puderam ingressar na universidade, tornaram-se doutores.

Este foi o motivo do princípio do fim.

A aristocracia parda ficou com ciúmes, inveja e principalmente com muito medo. Medo de terem que dividir o pedaço do pão.
Foram vasculhar os HQs e os roteiros de cinema hollywoodiano para criarem o super-herói canarinho: o Marreco de Curitiba, um super-herói de voz tosca, um linguajar que "se assemelha ao português".

Inflados pela mídia que assessorava o tal Marreco, o povo, ingênuo povo, ou talvez inconsequente povo, saíram às avenidas exaltando o pato. Vestidos de canarinhos tremulavam a bandeira entoando hinos com uma coreografia um tanto quanto patética, a ponto de sentir-me envergonhado.

Ações criminosas do super-herói (porque todos descobriram o que alguns já sabiam, que o herói na verdade era o bandido) impediram que aquele metalúrgico analfabeto pudesse concorrer novamente nas eleições, e com certeza seria reeleito. Porém, foi conduzido para a prisão - quase 600 dias preso sem nenhuma prova, mas com convicção.

O povo cego pela ignorância elegeu um capitão, que na verdade nem é capitão, chegou apenas à patente de tenente, afinal fora expulso da corporação por praticar diversos crimes, entre eles terrorismo, desordem e roubo.
Ao longo de toda a sua vida este capitão nunca chegou a trabalhar efetivamente, viveu mamando nas tetas do Estado por todo este tempo, seja no militarismo e no legislativo.
Também no legislativo acumulou diversas atitudes polêmicas e controversas - e agora descobrindo e revelando seus esquemas e falcatruas.

Ele sempre se assumiu um preconceituoso tosco e grosseiro, e dizia que ele próprio era um incapacitado em questões de saúde e economia.
Notamos que com seu linguajar medíocre, pobre e vulgar; sua grande dificuldade em se expressar, sua oratória, sua incapacidade de dialogar, debater e conciliar, também tem grandes dificuldades no setor da educação e cultura. Seus discursos são dignos de leitura de uma criança do ensino fundamental.
Utiliza a agressão e os gritos como uma arma. Isto quando não usa propriamente uma arma.

Parte do povo daquele país, principalmente os que se assumem religiosos e cidadãos do bem, foram os cabos eleitorais que propagavam, ironicamente, mentiras e mais mentiras.
Contraditório e hipócrita.
Como pode uma ala dizer-se religiosa e temente à Deus, respeitosos à Palavra de Deus, cumpridores dos bons costumes da família tradicional, se as atitudes do cidadão candidato à presidência sempre se mostraram totalmente adversas ao que diz nos princípios cristão!

Hoje, coitadinho do país, é a 14ª economia do mundo, e caindo.
Com muitos problemas sociais: economia, fome, desemprego, segurança, educação, meio ambiente, política externa e principalmente na saúde. Onde, tragicamente, por ironia do destino, quis que o mundo enfrentasse uma terrível e temível pandemia de dimensões assustadoras, digna de um filme apocalíptico.

O país virou um caos. Uma carnificina que o transformou em detentor de 25% das mortes causadas pelo vírus em todo o mundo de quase 200 países.
Todo este caos na saúde pública é liderado justamente pelo capitão, o presidente da república, assim como ele mesmo diz: sua especialidade (talvez sua única) é matar - o genocida.
Matar literalmente no significado da palavra, alcançando mais de 300 mil mortes em um ano de pandemia.
E matando também a esperança e a alegria de um povo que um dia foi chamado (por eles mesmos) de o povo mais feliz do mundo (pura ilusão e prepotência). 

Hoje eles acordam e dormem em más notícias, graças à vaidade egocêntrica e a ganância pelo poder e riqueza do presidente que está mais preocupado em esconder os crimes de sua família (ele e seus 4 filhos, além de assessores e ex esposa estão sendo investigados).
Assim como convivem diariamente em suas mazelas por causa da ignorante estupidez de se comportarem como donos da verdade absoluta se assentando acima das leis para satisfazer seus desejos e inflar o corrupto ego.

Toda esta lambança fez despertar na população o mesmo sentimento do governante: divisão e discórdia; intrigas, mentiras e perseguições partidárias e ideológicas.
Tudo se converteu como se fosse uma guerra: a luta do bem contra o mal, do sim e do não, esquerda e direita.
Sem conciliação, sem bom senso, sem paciência, sem tolerância ao: diferente, contrário e opositor.

Moral da história: "todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá." Mateus 12:25.



Wagner Pires
in, Roteiros de Uma Rotina

sábado, 6 de março de 2021

PROTAGONISTA DA MINHA HISTÓRIA

 


Ao longo destes anos, que aliás são apenas 20 anos de uma história não tão longa assim, eu tenho relatado esta linda história. São simples palavras no nosso COTIDIANO.

Poderia dizer que certas situações não se mostraram lindas. Algumas tristes, outras preocupantes, frustrantes e decepcionantes. Mas nos mostram o caminho para superação.

Como eu digo, não temos uma vida normal. Que bom!

Não é um privilégio arrogante, muito menos um lamento. Apenas pessoas que pensam e, consequentemente, vivem de forma diferente.

Fugimos do comum, do roteiro previamente estabelecido. Sem regras corriqueiras e costumes banais, pelo menos ao nosso ponto de vista.

Com nossos gostos peculiares, nos identificamos mesmo quando temos conceitos totalmente distintos, nos completamos, pai e filho, uma engrenagem perfeita.

E, como todo maquinário, sempre é necessário parar para manutenção, calibrar a rotação, ajustar o sincronismo, abastecer com uma carga de óleo lubrificante para que possa continuar a funcionar plenamente, a todo vapor, seguindo na estrada para mais um longo caminho, longos anos.

Longos anos em que eu continuarei aqui do teu lado, ensinando e também aprendendo, e sempre te apoiando.

Vou relatando tua história vista pelos meus olhos, criada na minha memória, em versos e prosas, contos e crônicas para ficar marcada na eternidade para tua posteridade.