segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CEGO QUE CONDUZ O COXO





Cego sentado à porta da igreja observando a vida passar a sua frente.
Migalhas.

Criticando a religiosidade de uns e a falta de fé de outros.
Onde está a sua fé?

Escondida atrás de palavras de uma cansativa narrativa sem responsabilidade.
Engano.

Culpa, pela sua derrota, o incompetente árbitro.
Hipocrisia.

Exaltando experiência do tempo vivido, nem sempre bem vivido.
Mentiras.

Seus gritos para impor sua vontade, onde não existe autoridade.
Autoritário.

Porém o respeito vem no limite das fronteiras.
Solidariedade.

Sua verdade não é minha verdade, assim como seus erros são meus acertos.
E vice-versa.

A matemática só pode ser criticada por aquele que possui a fórmula com sua resolução.
Com exatidão.

Ainda assim,  não cabe ao Nobel a última palavra.
Arrogância.

As ruas paralelas nunca se cruzarão.
Porém caminham juntas.

Cada uma observando seu próprio caminho.
Individualidade.

Obras nos seus defeitos, reformas com projetos.
Mudanças.

A reformulação no COTIDIANO é constante, só termina na morte.
Reciclagem.

O cego só é cego até quando enxergar a sua cegueira.
Atitudes.



"...tire primeiro a viga do teu olho,e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão." (Mateus 7:5)


Wagner Pires
in, Roteiros de Uma Rotina




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