segunda-feira, 9 de março de 2020

FERIDA


Um monstro: o sonhador fracassado.
Compreendê-lo, talvez.
Busca trabalhar para sua própria vida.
No COTIDIANO desta sociedade doente.
Sem utopia das injustiças sociais deste pacato alienado.

Curioso,  sempre com opinião.
Paciência, talvez.
Seus interesses causados por problemas pessoais,
Tem a filosofia a qual acredita e pratica.
Usa palavra dura que sai do coração que é delicadeza pura.

Discriminá-lo segundo as suas posses?
Nem tudo é feito de riqueza.
Muitos ricos ostentam nobreza,
Mas a alma fede a pobreza.
A humildade é uma singeleza.

Com o desrespeito, se tornou solitário.
A solidão, o fez solidário,
(Àqueles a quem quer compaixão).
O descaso o transformou em incrédulo nos homens,
E preferiram defini-lo: homem sem fé.

Do que vale os muitos romances, se o coração só ama a si mesmo.
Melhor é ter amores.
Amar as pessoas, ao próximo, ao necessitado, ao desconhecido.
Ser admirado e respeitado:
Pela honestidade, esforço, dedicação e trabalho.

O rio segue ao encontro do oceano.
E a vida segue este curso.
Cada qual no seu doce rio, navega em direção ao salgado mar.
Vão querer conhecê-lo quando se fechar a última porta?
Este é um caminho sem volta!



Wagner Pires, in Silêncio, O Culto

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