quinta-feira, 12 de março de 2020

FALÁCIA


Fico pasmo, desacreditado.
Ainda vejo estudiosos e a mídia dizer que o Brasil é um  país forte.
Forte no seu  povo, forte em suas  instituições.
Instituições sérias e responsáveis.
O Brasil não é um país sério.
Acho que o Brasil nem é um país, sério!

Um país deve ser administradores por bom gestores.
Gestores são pessoas qualificadas para gerarem riquezas.
As riquezas não são propriamente capital financeiro.
Pois os valores devem ser revertidos em benefícios para a população.
A população, a qual, também deve fazer sua parte.
Adquirir conhecimento e cultura para saber escolher o seu gestor.

Este gestor político é executivo, portanto deve executar e não se acovardar.
E outra função, não menos importante, é gerenciar pessoas.
As pessoas é que fazem a máquina funcionar, impulsionar.
Quando uma máquina produz, ela expande o seu negócio.
Um dos "negócios" em que um político deve se responsabilizar é a saúde pública.
Uma saúde pública saudável cuidará de uma população mentalmente saudável.

Saudável deve ser também o caráter de um político gestor.
A corrupção é um câncer que deforma uma sociedade.
Uma sociedade deformada fica sem identidade cultural.
A identidade de uma nação é o seu rótulo de apresentação.
E como o Brasil tem se apresentado lá fora?
Lá fora, são vistos como o país do futebol e do carnaval.

Um país precisa muito mais do que apenas futebol e carnaval.
Para se chegar a outro patamar é necessário educação.
A educação de um povo é um fruto que se colhe a longo prazo.
Talvez, desde a década de 50, é que temos visto a decadência educacional deste povo.
Um povo que tem se tornado acomodado e conformado.
A acomodação deixa as pessoas inertes e desinteressadas

Desinteresse de se informar, de buscar formação educacional e novas culturas.
A falta delas propicia a propagação da mentira.
E a mentira se tornou a vida destes novos políticos praticando a velha política.
Então, não me venha com discurso de que é um país sério.
destes políticos nada sério.
Estes políticos não são nada, sério!


Wagner Pires, in Silêncio, O Culto

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