Por tanta agressão e
opressão
Vive em estado de coma
Quase que morra
Às custas do
aparelho
Ligado feito o cordão
umbilical
Alimenta para o corpo
caminhar
Cambaleante, quase
rastejante
Olha para as sombras do
passado, que assombra
Derramando lágrimas de
arrependimento
Traz temor com fantasmas
do futuro
Perigosos em cada
esquina
Preparados para roubarem
os sonhos
Nesta cidade
desprotegida
Abandonada e esquecida
Escondendo-se debaixo da
cama
Até clarear o dia
Porém o sentimento ainda
fica adormecido
Esvaziado de sua crença,
sem ofensa
Mas é o que resta:
solidão
Debruçar na varanda
Observar os telhados
Ultrapassando a névoa
Do horizonte além
d´oceano
Wagner Pires
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