Conflitos
da mente
Quem
é realmente
Alegrar-se
com otimismo
Murmurar
no pessimismo
Enfrentar
a realidade
Perambulando
pela cidade
Com
eclipse ao meio dia,
Nem
é noite, nem é dia
Trevas
em pouca luz
O
cego que lhe conduz
Culpa
do coração partido
Inimigo
atraído
Um
beijo no rosto
Anunciando
que o momento é posto
Hora
da despedida
Nem
imagina a alma traída
Enquanto
sentia saudade
Outra
maquinava a maldade
Egoísmo
inconsequente
Consequência
permanente
Morte
anunciada
Nem
assim sentia-se culpada
Estar
sozinho é de melhor valia
Quando
nem lhe fazia companhia
Porém
a solidão é uma tortura
Desespero,
angústia, amargura
Boca
amarga querendo o doce sabor
Lábios
que possam lhe dar o amor
Desejo
sedutor e natural instinto
Voraz
como animal faminto
Tudo
poderia estar diferente
Se
não fosse a conversa atraente
Língua
enganosa em momento oportuno
Virando
as costas, ficando sem rumo
Ferida
aberta que não cicatriza
E
a mente se martiriza
Culpa
que não recebe o perdão
Transformando
em depressão
Sorrir
é apenas uma farsa
Chorar
é um sentimento que não passa
Ainda
cansado e desanimado
Carrega
o peso deste fardo
Pensamento
viaja distante
Sonhar, nem com implante
Já
se foi a esperança
Só
espera pelo futuro daquela criança
Que
torne um homem de sucesso
Missão
cumprida, acabou este processo
Resta
o corpo ao pó voltar, a alma descansar
E
o espírito ao céu retornar
Wagner Pires
in, Crônicas de Um Adnarilho
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