Até onde vai a loucura da vaidade humana no COTIDIANO!
A economia mundial vive atualmente um 4º estágio.
Tivemos o período do
crescimento imobiliário: a obsessão pela casa própria, a expansão, o
crescimento imobiliário.
Outro período surgiu pós Revolução Francesa com o surgimento da indústria, a criação das máquinas agrícolas, os primórdios de grandes invenções que viriam em sua primeira parte. A segunda fase deste desenvolviemnto econômico surgiu com a tecnologia: o sonho de consumo de todo cidadão - o carro, geladeira, máquina de lavar, rádio, televisão....Por fim o terceiro e último período conhecido como a revolução digital. onde se inicia outro grande período da economia mundial.
Onde tivemos o boom da tecnologia: celular, pc´s, smartphones.
O alvo da economia mundial hoje é o "Bem Estar". Marcas de grife,
academias, a prática desportiva, lipoaspiração, implantes, cirurgias
plástica, engordar, produtos para emagrecer, comidas naturais e
saudáveis, tatuagens, piercings, entre outras.
Até aí, tudo bem, eu
mesmo pratico esportes, frequento academia, sou adepto de uma boa
alimentação (só não como jiló e quiabo), suco natural.
Mas uma
reportagem na TV me deixou indignado, já não bastava este rótulo de
exemplo de Top Model onde as mulheres sofrem de bulimia e anorexia, e os
homens bombas, verdadeiros talibãs, prontos a explodir, graças às drogas
anabolizantes; surge o mais absurdo: TATUAR A PARTE BRANCA DOS OLHOS.
Nada contra tatuar o corpo, eu mesmo só não faço por causa da dor,
mesmo que digam que não dói, prefiro não arriscar. Tenho vários amigos e
familiares adeptos a tatuar o corpo, amigo tatuador.
Tatuar os
olhos, mesmo que digam que a tinta é especial, a agulha é especial, o
tatuador é especial; é um processo irreversível, sem garantia que não
haverá dano futuro, além da possibilidade de uma cirurgia mal sucedida
(sim, isso é um processo cirúrgico).
Além de todos estes riscos, é
simplesmente horroroso. Como fica o relacionamento social de um individuo nestas condições? Família, amigos, trabalho, lazer; no mínimo todos olham, alguns admiram (poucos loucos) e muitas críticas e comentários - talvez até um certo preconceito.
Como diria Drauzio Varela: "O brasileiro é irresponsável com o seu corpo" (ou mais ou menos isso) - e neste caso não só os brasileiros, mas qualquer um que tenha retrocedido em sua cultura de ter seus corpors marcados com a sua "tribo".
Enfim, cada um faz o que quer com o seu corpo, e eu falo o que eu quero.
Wagner Pires