Olho para o alto e o que é que eu vejo: meus
sonhos.
Xi, como está alto, porque é que está lá, tão alto, não poderia estar aqui, à minha frente, ao meu alcance, seria prático, seria rápido.
Ah, já estaria me deliciando. Porém, todo sonho deve ser alcançado.
E qual o caminho?
Ainda bem que tenho esta escada, mesmo de pedra, bonita. Os degraus são grandes, são altos, robustos. Um caminho cheio de curvas. Um belo trabalho da natureza, esculpida e arquitetada para eu poder usufruir.
Fico imaginando: quantos degraus e qual a distância. Com isso poderia calcular o tempo que irei gastar.
O tempo!
Como poder calcular o tempo, se não sei se vou me cansar, se vai chover e vem as tempestades, terei que me abrigar, ou terei que enfrentar.
O que importa o tempo, vou mesmo é subir, tenho que seguir em frente.
Me lembro quando era criança, corria, não me preocupava com nada, nem olhava para trás, subiria 2 ou 3 degraus de uma única vez. Se tropeçasse, nem me importava, só me faria perder um tempinho para chegar lá em cima, ficaria a cicatriz, o machucado, mas doía, e como doía.
Doeria talvez o coração, por subir apressadamente, ofegante.
Talvez me machucaria com outros tropeções.
Mas e se eu rolasse abaixo?
Ai sim. Perderia mais tempo do que necessário, teria que começar tudo de novo. Rolei, fui abaixo, voltei atrás. Recomeçar a vida, a vida da subida, mas não desistir.
Ficar parado?
Não! Só se fosse para descansar um bocadinho. Ou, só descansaria nos chamados “descanso”, claro a escada é grande, está lá no alto, é necessário o descanso, para relaxar as pernas, pernas cansadas de uma longa jornada.
Também poderei contemplar o que já ficou para trás, uma bela paisagem, ou o lixo e o entulho deixado; uma erosão, talvez, mas isso ficou, é passado, uns degraus que não posso mais alcançar, não posso mais voltar. Um passado que não se modifica.
Meu objetivo é subir.
Como não posso e, não devo ser como criança: afoito e ansioso, prefiro subir um degrau de cada vez, não por cautela de uma covardia, mas com sabedoria e prudência.
Meus sonhos estão lá: estáticos, me aguardando, sao os meus sonhos. A escada e imóvel, não é uma moderna escada rolante; somente eu movendo-me e determinando o tempo de acordo com as minhas atitudes.
Assim, no tempo determinado, determinado por mim: pela disposição de seguir e aprender com cada joelho dobrado para que possa alcançar o próximo degrau, degrau que eu deixei para trás.
Enfim estarei lá, no topo, no mais alto da minha vida, o meu destino realizado!
Xi, como está alto, porque é que está lá, tão alto, não poderia estar aqui, à minha frente, ao meu alcance, seria prático, seria rápido.
Ah, já estaria me deliciando. Porém, todo sonho deve ser alcançado.
E qual o caminho?
Ainda bem que tenho esta escada, mesmo de pedra, bonita. Os degraus são grandes, são altos, robustos. Um caminho cheio de curvas. Um belo trabalho da natureza, esculpida e arquitetada para eu poder usufruir.
Fico imaginando: quantos degraus e qual a distância. Com isso poderia calcular o tempo que irei gastar.
O tempo!
Como poder calcular o tempo, se não sei se vou me cansar, se vai chover e vem as tempestades, terei que me abrigar, ou terei que enfrentar.
O que importa o tempo, vou mesmo é subir, tenho que seguir em frente.
Me lembro quando era criança, corria, não me preocupava com nada, nem olhava para trás, subiria 2 ou 3 degraus de uma única vez. Se tropeçasse, nem me importava, só me faria perder um tempinho para chegar lá em cima, ficaria a cicatriz, o machucado, mas doía, e como doía.
Doeria talvez o coração, por subir apressadamente, ofegante.
Talvez me machucaria com outros tropeções.
Mas e se eu rolasse abaixo?
Ai sim. Perderia mais tempo do que necessário, teria que começar tudo de novo. Rolei, fui abaixo, voltei atrás. Recomeçar a vida, a vida da subida, mas não desistir.
Ficar parado?
Não! Só se fosse para descansar um bocadinho. Ou, só descansaria nos chamados “descanso”, claro a escada é grande, está lá no alto, é necessário o descanso, para relaxar as pernas, pernas cansadas de uma longa jornada.
Também poderei contemplar o que já ficou para trás, uma bela paisagem, ou o lixo e o entulho deixado; uma erosão, talvez, mas isso ficou, é passado, uns degraus que não posso mais alcançar, não posso mais voltar. Um passado que não se modifica.
Meu objetivo é subir.
Como não posso e, não devo ser como criança: afoito e ansioso, prefiro subir um degrau de cada vez, não por cautela de uma covardia, mas com sabedoria e prudência.
Meus sonhos estão lá: estáticos, me aguardando, sao os meus sonhos. A escada e imóvel, não é uma moderna escada rolante; somente eu movendo-me e determinando o tempo de acordo com as minhas atitudes.
Assim, no tempo determinado, determinado por mim: pela disposição de seguir e aprender com cada joelho dobrado para que possa alcançar o próximo degrau, degrau que eu deixei para trás.
Enfim estarei lá, no topo, no mais alto da minha vida, o meu destino realizado!
“Não andeis ansiosos por
coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus
pela oração e súplica com ações de graças”
Filipenses 4:6
Wagner Pires